sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pé plano e pé cavo

Os pés, partes fundamentais para a sustentação corporal e para a locomoção, constituem estruturas complexas do corpo humano, formados por diversos ossos, músculos, tendões e bursas. 

Para favorecer a distribuição do peso corporal, o equilíbrio e a deambulação (ato de correr e caminhar), os pés devem possuir um adequado formato anatômico, com um arqueamento na sola.

O pé plano, também conhecido como “pé chato” ou como pé plano valgo flexível, ocorre quando existe uma deformidade anatômica oriunda do achatamento de um ou mais arcos do pé. 
Essa condição clínica faz com que a pessoa pise com quase toda a sola do pé no chão, o que pode ensejar o aparecimento de dor e outros desconfortos, não só nos pés, mas, também, em várias outras regiões do corpo (como o joelho, o quadril, e a coluna).

pé plano
Em alguns casos, o pé plano pode ser assintomático, de modo que a pessoa com essa alteração anatômica, nem sabe que a possui. Na maioria dessas situações, portanto, não há necessidade de tratamento.

Já o pé cavo, também conhecido como “pé arqueado”, é considerado o oposto do pé plano. Essa alteração ocorre devido a elevação excessiva do arco plantar, que por conseqüência, gera uma diminuição do comprimento do pé.

pé cavo

Esse caso é menos comum que o anterior, mas, apresenta maior probabilidade de causar problemas ortopédicos.

Pés muito arqueados costumam ser mais problemáticos porque a tensão na região dos dedos e do tornozelo é maior. Isso pode causar dificuldades de adaptação aos calçados e dor ao realizar atividades como caminhar, correr e ficar longos períodos em pé.

Em ambos os casos, no pé plano e no pé cavo, o paciente deve ficar atendo para a necessidade de tratamento. É importante verificar se a causa dessas alterações é ortopédica, neuromuscular ou neurológica.

O tratamento, quando necessário, pode ser realizado de várias formas, a depender da necessidade de cada situação concreta. No mais das vezes, é salutar o uso de sapatos ou palmilhas ortopédicas, a realização de fisioterapia e terapia medicamentosa para os casos de dores e inflamação. 

Em situações extremas, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias.

Fonte: fisionews

O que é a entorse do tornozelo?

A entorse de tornozelo é uma lesão que causa um estiramento ou ruptura de um ou mais ligamentos da articulação do tornozelo. Ligamentos são fortes faixas de tecido que conectam os ossos das articulações e uma de suas funções é restringir o movimento da articulação.
 
As entorses podem ser classificados: graus I, II ou III, dependendo de sua gravidade:
• Entorse grau I: Dor, com dano mínimo ao ligamento.
• Entorse grau II: Porção maior do ligamento é danificada, que gera uma leve frouxidão da articulação.
• Entorse grau III: Ruptura completa do ligamento e a articulação fica bastante instável.

Como ocorre?
É gerada por uma virada forçada do tornozelo. Na maioria das entorses, o pé vira para dentro ou para baixo, causando uma lesão na parte externa do tornozelo.

Quais são os sintomas?

• Dor contínua e localizada, variando de suave a intensa e independente de descarga de peso,
• Edema,
• Equimose,
• Impossibilidade de movimentar o tornozelo.
Como é diagnosticada?
O médico revisará o mecanismo de lesão e examinará o tornozelo, levando em conta os sintomas. Podem ser pedidos Raios-X.

Como é tratada?

O tratamento pode incluir:
• Compressas de gelo sobre o tornozelo, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça. Sempre proteger a pele com um lenço ou outro pano, para evitar queimaduras.
• Elevação de tornozelo, colocando um travesseiro embaixo do pé.
• Uso de faixa elástica envolta no tornozelo, para evitar que o edema piore.
• Uso de tornozeleira.
• Uso de muletas, até que seja possível andar sem sentir dor.
• Uso de medicamento antiinflamatório ou analgésico, prescrito pelo médico.
• Fisioterapia.
Em alguns casos de entorses graves com instabilidade, a cirurgia é necessária, neste caso, o tornozelo ficará engessado por 4 a 8 semanas.
Como prevenir a entorse do tornozelo?
• Usar sapatos apropriados e de tamanho ideal, durante o exercício.
• Alongar antes e depois de atividades atléticas ou de recreação.
• Evitar mudanças bruscas de posição e de direção.
• Enfaixar os tornozelos ou usar tornozeleiras durante esportes vigorosos, especialmente, se já houver uma lesão antiga.