Limpar a sola, deixar pares arejando e guardá-los na sapateira são dicas.
Quando
as pessoas chegam em casa, vindas do trabalho ou de outro compromisso
na rua, geralmente só pensam em tirar os sapatos e usar algo mais
confortável, como um chinelo. Muitas vezes, o calçado fica jogado num
canto, ou arejando na área de serviço, até ser utilizado novamente.
Mas,
assim como as roupas, os pares de sapatos também precisam ser limpos,
organizados e receber alguns cuidados especiais, para durarem mais
tempo.
Segundo o infectologista Caio Rosenthal ,
o alergista Clóvis Galvão e a personal organizer Ana Ziccardi, os
calçados precisam de ainda mais atenção no inverno, pois esta época de
chuvas pode aumentar o risco de mofo.
Veja abaixo como manter seus calçados sempre em bom estado e sem chulé:
Fungos e mofo
Os
fungos, assim como as bactérias, estão presentes em todos os lugares.
Eles se proliferam em ambientes úmidos, quentes e escuros. São
microscópicos e só conseguimos enxergá-los nos armários ou nas paredes
quando crescem.
A
maioria dos fungos, porém, não é patogênica, ou seja, não transmite
doenças. O mofo ou bolor, porém, deteriora alimentos, roupas, e pode ser
uma ameaça, principalmente para quem tem alergias respiratórias, como
rinite, sinusite ou bronquite. Isso porque esses micro-organismos causam
uma inflamação das vias aéreas.
Quando
as partículas dos fungos encostam na mucosa das vias respiratórias,
elas são capturadas pelas células de defesa, que as fragmentam, fazendo
com que o sistema imunológico produza anticorpos para se proteger.
Em
alguns casos, os fungos também podem provocar pneumonite, que é a
inflamação das paredes dos alvéolos dos pulmões. O problema pode ser
ainda pior quando uma pessoa com a mucosa irritada frequenta um ambiente
contaminado por bactérias e vírus. Nesse caso, ela corre o risco de ter
uma infecção secundária, como sinusite viral ou bacteriana,
broncopneumonia viral ou bacteriana, e pneumonia viral ou bacteriana
.
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