quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Bursite de Aquiles

Com bursite do calcâneo estimular RX

Bursite de Aquiles no osso do calcanhar (calcâneo), afeta mais comum nos corredores do que em outros.



 É apenas lesão ou inflamação da superfície do saco (sob a pele) ou no bolso de profundidade (entre o tendão eo calcâneo, também chamado de saco retrocalcaneal).
Estas bolsas podem se tornar inflamado pela pressão do calçado, por pressão externa ou ruptura de tendão parcial.
Sintomas
Se o que causou a inflamação da bursa é prolongada em pressão do tempo contra a inserção do tendão não é raro ver uma proeminência óssea na parte de trás do osso do calcanhar.
Se a superfície é o saco de um ferido, que provoca vermelhidão e espessura da pele no calcâneo vitórias do lado de fora do tendão.
Aumenta em execução ou superfícies muito macio estiver sentindo dor.
O espaço torna-se vermelho e inflamado para que se torne difícil de usar calçado normal.
Quando o saco é comprimido de ambos os lados do tendão de Aquiles pode notar uma resistência e fofo.
TRATAMENTO
Devemos aliviar a pressão sobre o calcâneo como os sintomas são detectados.Uma forma imediata de fazer isso é trazer calçado adequado, e não a volta (por exemplo, flip flops, sandálias ou tamancos).
 Além disso, os sapatos podem ser modificados de forma a elevar o calcanhar e suavizar o contorno (colar) do tornozelo para aliviar a pressão sobre a área lesada.
Ele também pode aliviar área inflamada quando a superfície saco por um anel de espuma, colocando-o, se formou em torno da proeminência óssea.
No calor de fase aguda pode ser aplicada quando a localização e supervisionado por um médico, o ferido pode tomar anti-inflamatórios.
Muitas vezes é um tratamento de ultra-som ou esteróides (localmente) e há sempre a descansar, até que a lesão está curada completamente.
Em casos mais complicados, geralmente a crônica e em que já formou proeminências ósseas, que recorrer à cirurgia para remover o saco e proeminência.


Esporão tradicionais

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Calos

A medida que envelhecemos os pés aumentam em sua medida, porém continuamos a usar o mesmo tamanho de calçado. Se o calçado for estreito e de número menor que o tamanho dos pés, podem surgir calos devido ao afunilamento do calçado que empurra os pododáctilos (dedos) ocasionando pressão e atrito constante sobre a pele. O pé possui 26 ossos, 2 sesamóides, 114 ligamentos e 20 músculos. Todas essas partes estão interligadas através de tecidos conjuntivos, vasos sangüíneos, e nervos, sendo todo esse complexo revestido por camadas de pele. A pele é um órgão que determina o limite com o meio externo e exerce diversas funções, tais como a defesa e a proteção contra as funções sensoriais (calor, frio, pressão, dor e tato). A pele é formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, respectivamente (da mais externa para mais profunda). A epiderme ao ser agredida, tem uma reação de engrossamento, provocando morte do tecido e morte celular quando se dará um engrossamento das células mortas como defesa das camadas mais profundas, o que ocasionará o surgimento de calos ou calosidades. Toda as matérias têm capacidade de reação, relativas a temperatura a qual são expostas ou seja, aquecidas dilatam-se, esfriadas contraem-se. É uma lei física. A hiperqueratose (calo) é um tecido mais rígido e duro que o tecido vivo (normal) da epiderme onde está fortemente fixado. Assim sendo, quando há alterações climáticas bruscas, a dilatação ou contração desse tecido agregado um ao outro passa a ter proporções diferentes. Conseqüentemente provoca sensações desagradáveis que são captadas pelos terminais nervosos levando-as ao cérebro em forma de dor. O Calo é geralmente formado por uma bolsa serosa (higroma) superficial ou profunda que comprime o nervo causando dor e infecção. Há vários tipos de calos : duro, mole interdigital, vascular, periungueal, neurovascular, miliar, dorsal, millet e sub ungueal. Pode localizar-se em áreas de atrito como em articulações dorsais dos pododáctilos, joanete, hallux valgus, ( quando o primeiro pododáctilo -dedão- é deformado em sua lateral pelo desvio rotacional e pelo desvio angular em direção ao segundo pododáctilo ), em região metatársica, extremidade distal do pododáctilos, sesamóides e tendão . É comum em dorso dos pododáctilos devido a deformações, causando a formação do dedo em "martelo, baqueta, ou em garra". Com o uso de calçado apertado, salto alto e bico fino, onde os pododáctilos são comprimidos, a articulação interfalangiana sobressai dorsalmente, causando alteração anatômica. No joanete, surge devido uma protuberância que se forma no metatarsiano do primeiro pododáctilo por achar-se em ligeiro desvio. O surgimento do joanete muitas vezes é por predisposição genética, embora o problema possa aparecer ou se gravar com o uso de calçados inadequados. O calo em extremidade distal dos pododáctilos é produzido geralmente no dedo de maior comprimento. O calo periungueal é formado nas bordas laterais do sulco ungueal devido a pressão da unha, e o calo mole interdigital é formado devido ao aumento da base da falange do pododáctilo, o que gera uma pressão exagerada da pele com o osso. Ao mesmo tempo, o excesso de transpiração faz com que a pele se macere formando um calo mole. O Calo subungueal é formado geralmente devido a pressão sobre a unha, onde geralmente se formam pontos escuros. Não devemos confundir Calo com Verruga Plantar. O Calo Vascular e Neurovascular é formado por hiperqueratose com presença de núcleo de formato cônico (não tem raiz), possui no seu interior vasos sangüíneos e terminações nervosas. Popularmente, dependendo de região (países) dá-se o nome de "clavus", "olho de peixe", "olho de boi", "olho de perdiz", etc. Apresenta-se como formação circular, amarelada, cujo volume varia entre o grão de lentilha e o de milho; na parte central há pequena depressão. A Verruga Plantar são tumores epidérmicos de origem virótica, portanto causadas por vírus dos papilomas humano (HPV) e apresentam uma rica rede de vasos sangüíneos trombosados que apresenta pontos negros e ao ser cortado sangra. Por terem como causa um agente infeccioso, são consideradas contagiosas. Tratamento Podológico: A cura definitiva dos calos depende de dois fatores:1º.: Diagnosticar a(s) causa(s).2º.: Obter a colaboração do paciente. Não sendo conseguido os dois fatores mencionados, então indicamos o tratamento conservador, que consiste em desbastamento periódico da hiperqueratose e remoção do núcleo. Dessa forma, haverá alívio da dor por um determinado tempo. Quando houver abcesso (pus) deverá ser drenado, e muitas vezes encaminhado ao médico. O Podólogo especializado em Ortoplastia (órtese de silicone) faz uso após a extração do calo, de um material de consistência elástica e de grande comodidade para o paciente. Como essa proteção, evita a pressão do calçado sobre o local de formação do calo. Separando os pododáctilos também elimina a causa da formação do calo interdigital. Para os pododáctilos em forma de martelo ou garra, pode ser confeccionada órtese para manter em posição correta, assim elimina-se a pressão sobre o calo, eliminando-o. Para pés com deformidades ortopédicas, o Podólogo pode confeccionar órtese ou indicar o uso de palmilha e calçados adequados.



Fonte de pesquisa: http://shop.mercobeauty.com/images/products/podologia/editora-revistapodologiacom/posters/Calos_500.jpg

Podogeriatria (Pé do Idoso).

 


Com o passar do tempo e as agressões do dia-a-dia implica alguns problemas ao pé da população idosa. Idosos tem algumas limitações funcionais do próprio processo de envelhecimento, sofridos no decorrer da vida.

Existem muitos idosos com problemas ortopédicos e estes resultam na formação de calosidades. É importante ressaltar que nada aparece sem ter uma causa: Calos e calosidades, artrites e artroses , dores e esporões...

Deve-se dar uma atenção especial para manter seus movimentos e evitar a dor. Tratamentos de corte de unhas, calos, calosidades, artroses, joanetes, esporões, unhas mais grossas e dolorosas, feridas, micoses e dificuldade na marcha…

Em alguns casos um calo, já torna a marcha de um idoso quase incapacitante comprometendo inclusive sua postura e gerando outras dores em regiões com pernas, lombares...

Para o podólogo geralmente o desbaste desse calo é rápido e para o idoso é indolor, dependendo de sua profundidade. É importante que não casa onde o idoso mora, idosos tropeçam com mais facilidade, enxergam menos, Escorregam com mais facilidade e quebram seus ossos mais facilmente.

As causas mais freqüentes de acidentes com idosos e que devemos estar atentos são pricipalmente domésticos:
• Subir em cima de bancos, escadas e cadeiras;
• andar no chão (piso) molhado;
• tropeçar em tapetes, passadeiras ou panos soltos nos pisos;
• andar só calçado de meia ou de sapatos com a sola do calçado já gasto ou descolado;
• fios, de telefone ou elétrico, caídos no chão;
• soleiras das portas desniveladas com outro piso formando pequenos degraus;
• banheiros sem tapete antiderrapante, sem barras de apoio no box do chuveiro, no vaso sanitário e na pia;
• uso de sapatos desabotoados, desamarrados ou o uso de chinelos para caminhar.

Atençao aos calçados:
Solado sem amortecedores, finos demais como por exemplo sapatilhas, ou duros demais, sem nenhuma flexibilidade, geralmente são usados para as famosas caminhadas.

Alem de provocar dor ao caminhar, desenvolve-se calos e calosidades, dores nos pés, joelhos e Coluna.

Ao hidratar os pés de um idoso, sempre orientá-lo, quanto ao banho que irá tomar horas depois, que sempre haja um tapete antiderrapante e o uso de chinelos de borracha.

Observe se o tempo está para chuva ou chovendo e se o calçado que o idoso está usando, é aberto.

Na dúvida, não passe creme hidratante nem óleo na finalização do procedimento. A prevenção de acidentes, deve ser considerada e feita, para que se evite maiores problemas para o idoso, para suas famílias e também para voce profissional!

Cuide bem do seu idoso! Amanhã ... Você poderá ser um deles!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Doenças dos Pés


Consulte o Podologista sempre que verifique alguma destas alterações:

Alterações da pele:

  • Queratopatias (calos, calosidades)
  • Pele seca/descamativa, gretas, fissuras
  • Micose (pé-de-atleta, maceração entre os dedos, prurido)
  • Verruga plantar (cravos)
  • Transpiração excessiva
  • Feridas/úlceras

Alterações ungueais:

  • Onicomicose (Micose nas unhas)
  • Onicocriptose (Unha encravada)
  • Onicogrifose (Espessamento das unhas)

Alterações estruturais do pé:

  • Alterações dos dedos (dedos em garra, infra/supradução dos dedos, joanetes)
  • Apoio incorrecto dos pés (pé cavo, pé plano, pé varo/valgo)
  • Dismetrias do membro inferior (pernas de diferentes tamanhos)
  • Esporão do calcâneo
  • Fasceíte plantar
  • Alteração da marcha (alteração de apoio, alterações neurológicas, reumatologias…)
  • Dores generalizadas dos pés
  • Avaliação biomecânica do pé (Avaliação do pé através de Sistema Biomecânico Computorizado)
  • Realização de suportes plantares personalizadas (palmilhas preventivas/correctivas/compensatórias)

Pé da Criança:

  • Alterações estruturais do pé (pé plano/chato)
  • Alterações do caminhar (caminhar com o pé/pés para dentro, quedas frequentes)
  • Valguismo (juntar os joelhos)
  • Alterações cutâneas/ungueais
  • Dores generalizadas (doença de Sever)
  • Realização de palmilhas correctivas/preventivas

Pé do Adulto:

  • Alterações estruturais do pé
  • Alterações neurológicas
  • Alterações vasculares
  • Alterações endócrinas (pé diabético)
  • Alterações do pé do idoso

Pé Diabético:

  • Prevenção e tratamento de úlceras plantares
  • Prevenção de alterações ungueais e dermatológicas associadas ao pé diabético
  • Realização de suportes plantares (palmilhas preventivas), elementos ortopédicos, ortóteses digitais personalizadas.

Pé do Desportista:

  • Traumatismos, lesões desportivas (entorses, fasceítes, instabilidade do tornozelo)
  • Alterações biomecânicas do pé (apoio incorrecto do pé)
  • Estudo estático e dinâmico do pé)
  • Suportes plantares (palmilhas) personalizadas.

Como é que a diabetes pode afectar os seus pés?

Os nossos pés apresentam uma complexa rede sanguínea para se manterem saudáveis, apresentando igualmente uma extensa ramificação nervosa, responsável pela sensibilidade do pé. Estas ramificações nervosas actuam como sinais de alarme. Por exemplo, se sentir um pequeno objecto dentro do sapato, este conjunto de nervos emite uma mensagem para o seu cérebro para que resolva imediatamente esta situação, retirando rapidamente o objecto causador da moléstia.
Contudo, com a evolução da doença, especialmente se esta não for convenientemente tratada, pode levar a:

  • Danificação nervosa ou “neuropatia periférica”, que provoca alterações de sensibilidade dos pés, e /ou
  • Redução do aporte sanguíneo, conhecida por “má circulação”.
A danificação nervosa pode significar que o paciente não sinta o objecto estranho dentro do sapato, devido à perda de sensibilidade dos pés. Esta situação pode levar ao aparecimento de um pequeno ferimento, e posteriormente a uma infecção.
Se igualmente apresenta “má circulação”, qualquer ferimento ou infecção no pé (por exemplo, cortes, queimaduras ou arranhões) irá demorar mais tempo a curar. Este processo é devido à diminuição da quantidade de sangue das artérias dos pés. O sangue providência os nutrientes responsáveis pelo processo cicatricial dos tecidos danificados.
Se apresenta problemas circulatórios, necessita de tomar cuidados extra para proteger os seus pés de possíveis ferimentos.
A maioria dos problemas nos pés das pessoas diabéticas ocorrem quando os ferimentos e muitas das vezes as infecções passam despercebidas ou quando não tratadas atempadamente.
Insuficiência Circulatória e a Diabetes
Insuficiência Circulatória e a Diabetes

Como detectar sinais atempadamente?

Uma consulta de avaliação do pé a cada 6 meses realizada pelo seu Podologista, irá garantir a detecção de qualquer alteração inicial antes que esta se converta numa manifestação potencialmente perigosa.
Na consulta de avaliação, o seu Podologista irá examinar a sua circulação sanguínea através da detecção do pulso dos seus pés, pela artéria tibial anterior e artéria pédia. A avaliação da sensibilidade é também igualmente realizada, através de testes de reflexos com monofilamentos e dispositivo vibrátil, juntamente com a avaliação podobarométrica (distribuição de pressões do pé), permitirá escalonar o seu grau de afectação sensitiva.
O seu Podologista irá também verificar ou detectar possíveis alterações que futuramente se possam transformar em problemas mais graves, bem como, explicar pormenorizadamente todo o processo de monitorização da saúde dos seus pés entre as consultas.

Para prevenir problemas:

  • Proteja os seus pés de ferimentos
  • Inspeccione os seus pés diariamente (o seu Podologista o aconselhará como o fazer)
  • Consulte o seu Podologista imediatamente se algum ferimento não cicatriza

Inspecione todos os dias os seus pés
Inspecione todos os dias os seus pés

Como guia geral:

  • Mantenha controlados os níveis de açúcar do sangue
  • Não fume
  • Faça exercício regularmente
  • Evite andar descalço
  • Mantenha os seus pés limpos
  • Calce sapatos confortáveis e bem adaptados aos seus pés
  • Corte ou lime as unhas com cuidado, evite ferimentos
  • Trate das calosidades e outras alterações com o Podologista
  • Consulte o seu Podologista antes de utilizar medicamentos comerciais para o tratamento de calosidades.

Aconselhamento de calçado:

O melhor tipo de calçado é aquele que se adapta e que melhor proteja os seus pés. Evite andar descalço, para evitar ferimentos nos pés.
Garanta que os sapatos tenham o comprimento e largura metatarsal adequada
Garanta que os sapatos tenham o comprimento e largura metatarsal adequada

Outros pareceres:

  • Sempre que possível, utilize sapatos com cordões, visto permitirem um melhor ajuste ao peito do pé e evitar a consequente retracção dos dedos dentro do sapato.
  • Inspeccione o interior dos sapatos e verifique se apresentam costuras ou bordos irregulares que o possam magoar. Inspeccione diariamente o seu calçado, procurando por algum objecto estranho (pedrinha) que possa estar alojado no seu interior.
  • Collans e meias de algodão ou fibras de nova geração que evitem a transpiração excessiva, juntamente com calçado em pele, são as melhores opções.

Lembre-se:

  • As alterações de sensibilidade provocadas pela diabetes podem originar uma diminuição acentuada da sensibilidade dos pés. Cortes, bolhas, unhas encravadas e calosidades podem passar por despercebidas.
  • As alterações da circulação (redução da circulação do membro inferior), podem provocar a diminuição do processo cicatricial.
  • Proteja os seus pés de ferimentos e traumatismos.
  • Inspeccione os seus pés diariamente.
  • Consulte regularmente o Podologista.

Como o seu Podologista o pode ajudar:

Os Podologistas ou Podiatras são profissionais de saúde altamente qualificados e treinados para a prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação das patologias dos pés. Os programas continuados de educação e especialização da carreira, garantem o melhor desempenho da sua função.
Visite o seu Podologista com regularidade, de modo a prevenir problemas futuros, aliviar a dor e o ajudar a conseguir uma melhor mobilidade.

Dores no calcanhar


 

A dor no calcanhar designa-se por talalgia e é uma das alterações mais frequentes da consulta de Podologia. A origem da dor do calcâneo é tão variada que podemos estar perante um processo banal, causado por exemplo, pelo exercício físico após o treino, como a presença do esporão do calcâneo, ou uma manifestação reumática mais complexa.

Quem é mais vulnerável à dor do calcanhar?

A maior incidência da talalgia (dor do calcâneo) é verificada em homens e mulheres de meia-idade. Também se verifica em indivíduos que praticam exercício físico regular (devido a forças de impacto e estiramento), bem como em pessoas obesas ou que caminhem muito durante o dia.

As causas da dor do calcanhar

A dor do calcanhar apesar das inúmeras etiologias, normalmente e na maioria dos casos está associada a alterações biomecânicas (anomalias da posição do pé ou forma de caminhar) do próprio indivíduo. Estas alterações podem causar excesso de pressão do próprio osso (osso calcâneo), ou nos tecidos moles em seu redor.
O stress pode ainda resultar de um traumatismo ocorrido durante a corrida ou salto, mau calçado (nomeadamente desgaste do calçado), ou ainda pelo excesso de carga ponderal do indivíduo (obesidade).
As doenças sistémicas como a artrite ou diabetes podem também contribuir para a dor.

Complicações comuns

Esporão do calcâneo: Uma das causas comuns da dor do calcâneo é o esporão do calcâneo, uma projecção óssea situada na zona plantar do calcâneo. Não se verifica nenhuma alteração visível no calcanhar, sendo somente detectado por Rx. O paciente manifesta uma dor, localizada na parte plantar interna do calcanhar. Aproximadamente 10 % da população pode apresentar esporão do calcâneo sem manifestar dor.
Admite-se que o esporão do calcâneo se forma por tracção excessiva ou microtraumatismo repetido da fáscia plantar, provocado na maioria dos casos por desequilíbrios biomecânicos.
Imagem Radiológica do Esporão do Calcaneo
Imagem Radiológica do Esporão do Calcaneo
Fasceíte plantar: A dor do calcanhar e o esporão do calcâneo está frequentemente associado com a inflamação da fáscia plantar (banda de tecido conjuntivo fibroso que envolve a planta do pé desde o calcanhar à zona anterior do pé). A inflamação deste arco plantar é denominado fasceíte plantar.
A inflamação pode ser agravada pela falta de suporte do calçado, especialmente na área do arco plantar, e pelo consequente estiramento da fáscia plantar.
Localização da dor na Fasceíte Plantar
Localização da dor na Fasceíte Plantar

Outras causas da dor do calcanhar

  • Movimento pronatório excessivo do pé (queda do lado interno do pé para dentro).
  • Inflamação das bolsas serosas (bursite) do trajecto posterior do calcâneo.
  • Compressão nervosa (síndrome do canal társico)
  • Traumatismos ou fracturas de stress do calcâneo.

Como ultrapassar o problema?

Se a dor e outros sintomas de inflamação persistirem, tais como, dor localizada ao colocar o pé no chão, vermelhão, edema e aumento da temperatura local, deve consultar o seu Podologista. O seu Podologista poderá requerer a realização de Rx apropriados para a visualização de possível esporão do calcâneo ou fractura.

Tratamento

O tratamento inicial pode envolver recomendação de calçado apropriado, ligadura de compressão e anti-inflamatórios locais. Se o seu Podologista observar possível alteração biomecânica do pé ou da marcha, a aplicação de uma palmilha personalizada, adaptada à situação sua clínica, contribuirá para a resolução do problema.

Recuperação

A sua recuperação irá depender do factor etiológico (causa) da dor do calcanhar e do seu estado individual de saúde. Num indivíduo saudável, com esporão do calcâneo ou fasceíte plantar, normalmente demorará seis a oito semanas a apresentar melhorias clínicas.

Prevenção de futuros problemas

Calçado: Compre sapatos que se adaptem ao seu pé – frente, zona posterior e laterais do calçado. Sola amortecedora de impactos e zona do calcanhar com suporte. Não calce sapatos com desgaste excessivo na sola e calcanhar.
Alongamentos e exercício: Faça uma preparação prévia ao exercício. Faça exercícios de aquecimento antes de correr ou caminhar e exercícios de alongamento no final do treino. Aproprie as suas actividades atléticas ao seu estado de adaptação ao treino e à sua saúde. Se tem excesso de peso, experimente actividades que necessitem pouca carga, tal como a natação ou bicicleta.

Como o seu Podologista o pode ajudar:

Os Podologistas ou Podiatras são profissionais de saúde altamente qualificados e treinados para a prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação das patologias dos pés. Os programas continuados de educação e especialização da carreira, garantem o melhor desempenho da sua função.
Visite o seu Podologista com regularidade, de modo a prevenir problemas futuros, aliviar a dor e o ajudar a conseguir uma melhor mobilidade.